Pedro Figueiredo termina em 31º no Challenge Tour, em Durban. Tomás Melo Gouveia foi 53º.
Os dois portugueses que passaram o “cut” no “Jonsson Workwear Open”, prova do Challenge Tour que se concluiu hoje em Durban, na África do Sul, tiveram prestações semelhantes na última volta da prova, entregando ambos cartões com 69 pancadas (-3). Pedro Figueiredo subiu 11 lugares na classificação, enquanto Tomás Melo Gouveia melhorou seis posições.
Pedro Figueiredo fez hoje uma volta com cinco “birdies” (buracos 6, 11, 13, 14 e 17) e dois “bogeys” (no 5 e no 10). Com este resultado terminou a prova com um total de 276 pancadas (73+63+71+69), 10 abaixo do PAR. A prestação valeu-lhe a 31ª posição “ex-aqueo”, um prémio monetário de 2.053€ e a subida de 26 posições no “Challenge Tour Ranking”, onde ocupa agora a 59ª posição.
Já Tomás Melo Gouveia apresentou um cartão sem qualquer “bogey”, conseguindo três “birdies”, nos buracos 3, 6 e 10. O resultado agregado das quatro voltas foi de 279 pancadas (71+66+75+69, -7) que lhe permitiu terminar a competição na 53ª posição final, empatado com mais três jogadores, além de 1.143€ em “prize-money” e a entrada para o “ranking” do Challenge Tour, no 105º lugar.
O torneio foi ganho pelo sul-africano JC Ritchie, que comandou desde o primeiro dia. Todavia, hoje ainda chegou a apanhar um susto…
Partindo para a segunda volta com uma vantagem de 10 pancadas (!) sobre o mais direto perseguidor, Ritchie chegou a ver a liderança ameaçada a meio dos “back nine”, com o belga Christopher Mivis a ficar a apenas duas pancadas de distância, graças a um “eagle” no 14 e um “birdie” no 15, que no momento lhe deram um resultado de -8 no dia e um agregado de -22.
Ritchie, que já tinha ganho na semana passada na Cidade do Cabo o “Bain’s Whisky Cape Town Open”, totalizou durante a três primeiras voltas desta semana, em Durban, quatro “eagles” e 17 “birdies”, sem fazer qualquer “bogey”, para um resultado 25 pancadas abaixo do PAR, novo recorde ao fim de 54 buracos no Challenge Tour.
Hoje não esteve tão bem no Durban Country Club, perdendo pela primeira vez pancadas para o campo, com “bogeys” no 5 e no 13. Dado que até ao buraco 15 tinha apenas um” birdie”, no 10, permitiu a aproximação do belga. Mas Mivis acabou por fazer “bogeys” n0 17 e 18, enquanto o sul-africano fez “birdie” nesses buracos.
Assim, JC Ritchie acabou por triunfar com uma vantagem de seis pancadas, com um total de 260 (61+63+65+71, -26), enquanto Christopher Mivis fez 266 (66+65+69+66, -20).
O terceiro classificado foi o islandês Haraldur Magnus, com um agregado de 267 pancadas (68+66+67+66, -19).
O inglês Tom McKibbin, que no início da quarta volta era o mais direto perseguidor de JC Ritchie, teve um dia em que não conseguiu fazer melhor do que o PAR do campo, terminando com 271 pancadas (-15), na sétima posição “ex-aqueo”.
O vencedor arrecadou um cheque de 35.370€ e passou a ser o líder da Ordem de Mérito do Challenge Tour, desalojando dessa posição o alemão Alexander Knappe, que terminou o “Jonsson Workwear Open” no 38º lugar empatado, com 277 pancadas (-9) e é a partir de agora o segundo classificado no ranking do circuito de acesso ao DP World Tour.
Gabinete de Imprensa da Federação Portuguesa de Golfe
Miraflores, 27 de fevereiro de 2022
Fotografia © Filipe Guerra / Federação Portuguesa de Golfe