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Em contagem decrescente para o 60.º Open de Portugal at Royal Óbidos

Em contagem decrescente para o 60.º Open de Portugal at Royal Óbidos

O Open de Portugal at Royal Óbidos prepara-se para assinalar uma data redonda: de 14 a 18 de setembro, realiza-se a sua 60.ª edição, pelo terceiro ano consecutivo, no Royal Óbidos Spa & Golf Resort. Dotado com €250.000 de ‘prize-money’, trata-se do 24.º evento de um total de 29 no calendário do Challenge Tour 2022.

O Open de Portugal foi criado em 1953 e é um dos mais antigos e emblemáticos torneios do calendário Europeu, tendo sido um dos eventos fundadores, em 1972, do European Tour (hoje designado DP World Tour), a primeira divisão europeia.
Grandes nomes do golfe mundial, como o espanhol Severianos Ballesteros, passaram pelo torneio, e entre os seus campeões houve estrelas do gabarito de Sam Torrance, Colin Montgomerie, Fredrik Jacobsen, Carl Pettersson, Miguel Angel Jiménez e Thomas Bjorn.

O próprio Seve Ballesteros foi o autor do ‘design’ do campo de Royal Óbidos, o qual acaba de estender a sua parceria com o Open de Portugal por mais três anos, entre 2023 e 2025.

Desenhado para se integrar de forma subtil com a envolvente natural, tomando partido da ondulação do terreno, este deslumbrante campo junto à lagoa de Óbidos e ao oceano Atlântico é um desafio para golfistas de todos os níveis, incluindo, claro está, os jogadores profissionais.

Mede 6.695 metros dos tees mais recuados, sendo um Par 72 pouco convencional, como o era o jogo de “El Matador”, uma das alcunhas com que Seve ficou conhecido: tem cinco buracos de Par 5, cinco de Par 3 e oito de Par 4.

Os segundos nove buracos debruçam-se sobre o Atlântico, sendo seis percorridos entre um intricado ecossistema de lagos, ligados por percursos de água em cascata.

Em 2020, a pedido do DP World Tour, o Open de Portugal at Royal Óbidos distribuiu meio milhão de euros e integrou também o calendário oficial da primeira divisão europeia, mas em 2021 regressou ao formato exclusivo de prova do Challenge Tour (a segunda divisão), que repete este ano.

Para a FPG, a entidade organizadora, promotora e proprietária do evento, este é o formato que mais retorno dá ao país do ponto de vista desportivo.

Isto porque, para além da cerca de dezena e meia de portugueses a competir, garante, por troca com outros torneios, cerca de 30 convites, que são distribuídos ao longo da época para jogadores nacionais poderem entrar em torneios do Challenge Tour, proporcionando-lhes experiência ao mais alto nível. E a FPG ainda comparticipa algumas das suas despesas.

Não faltou emoção nas duas primeiras edições do Open de Portugal em Royal Óbidos. Em 2020, o jovem Garrick Higgo, então com 21 anos, tornou-se o primeiro sul-africano a vencê-lo em 58 anos de história.

Somando 269 (-19), ganhou com a vantagem mínima sobre o espanhol Pep Angles (-18) e conquistou dessa forma o cartão de ‘full member’ no DP World Tour, no qual viria a vencer duas vezes em 2021.

Higgo causaria furor em Maio do ano passado, ao vencer no PGA Tour apenas no seu segundo torneio no circuito norte-americano (Palmetto Championship), confirmando assim a tendência do Open de Portugal para servir de rampa de lançamento a jogadores que mais tarde singram na alta roda mundial.

Não é preciso recuar muito: em 2017, no regresso do Open de Portugal aos calendários Europeus, após uma ausência de seis anos (a última edição realizara-se em 2010 na Penha Longa, com vitória de Thomas Bjorn), saiu vencedor, no Morgado Golf Resort, o inglês Matt Wallace, que venceria três vezes no DP World Tour em 2018 e atingiria em 2019 o 23.º lugar no ranking mundial.

Em 2021 foi a vez de Marcel Schneider se tornar o primeiro alemão a triunfar no Open de Portugal at Royal Óbidos. E fê-lo com as mesmas 269 de Higgo, o que lhe deu a vantagem mínima sobre o francês Frederic Lacroix.

É caso para dizer que, em Royal Óbidos, -19 é a marca dos campeões…

Marcel Schneider ocupa hoje uma sólida 53.º posição no Ranking do DP World Tour.

Em ambas as edições houve portugueses que deixaram boas memórias em Royal Óbidos, com destaque para Ricardo Melo Gouveia (4.º em 2020) e Vítor Lopes (7.º em 2021).

Os nomes nacionais para esta edição vindoura, bem como o ‘field’ final, ainda não são conhecidos na sua totalidade.

A prova oficial da edição de 2022 decorrerá entre quinta-feira e domingo, sendo antecedida na quarta-feira do habitual Pro-Am, este ano com muitas novidades, em que participam várias figuras públicas, como Mercedes Balsemão, Manuel Violas, Humberto Coelho, Ricardo Pereira, Aldo Lima, Rui Unas e Carolina Torres.

 

Gabinete de Imprensa da Federação Portuguesa de Golfe

Miraflores, 2 de setembro de 2022

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