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16.º Portugal Masters – RICARDO MELO GOUVEIA LIDEROU, FEZ SONHAR E ESTÁ NO TOP-15 EM VILAMOURA

16.º Portugal Masters – RICARDO MELO GOUVEIA LIDEROU, FEZ SONHAR E ESTÁ NO TOP-15 EM VILAMOURA

86 DOS 120 PARTICIPANTES BATERAM O PAR DO DOM PEDRO VICTORIA GOLF COURSE. O CUT PROVISÓRIO ESTÁ EM -2. INGLÊS JORDAN SMITH COMANDA COM -9. RICARDO SANTOS E TOMÁS BESSA ESTÃO DENTRO DO CUT. TOMÁS MELO GOUVEIA E PEDRO FIGUEIREDO ESTÃO PERTO. PEDRO LENCART PRECISA DE UMA GRANDE VOLTA. VÍTOR LOPES E HUGO CAMELO EM DIFICULDADES

Ricardo Melo Gouveia mostrou hoje (quinta-feira) que pode realisticamente concretizar «um sonho» de há muito, o de «ganhar o Portugal Masters».
O certo é que, tendo saído do buraco 10, liderava o mais importante torneio de golfe português após nove buracos jogados em 31 pancadas, 5 abaixo do Par.

No entanto, a qualidade da concorrência no DP World Tour, as condições meteorológicas benignas (sem vento e algum calor), e algumas características do campo (como os greens macios e os ‘roughs’ menos penalizadores do que noutros tempos), provocaram uma chuva, não de água como se chegou a prever, mas uma chuva de birdies.

Nada mais, nada menos, do que 86 dos 120 participantes bateram o Par-71 do Dom Pedro Victoria Golf Course e, afinal, as boas 66 pancadas, 5 abaixo do Par, com que Ricardo Melo Gouveia terminou a volta inaugural, deram-lhe o 14.º lugar, empatado com mais 14 jogadores, entre os quais o alemão Yannik Paul, o campeão em Maiorca na semana passada.

O líder é o inglês Jordan Smith, que igualou a sua melhor volta de sempre no DP World Tour, com 62 pancadas (-9).

Foi a segunda melhor volta de sempre do n.º1 português em 10 participações no Portugal Masters. E só não igualou as 65 (-6) com que encerrou a sua prestação de 2017 porque no seu último buraco, o 9 do campo, sofreu o seu único bogey do dia.

O buraco 9 tem-lhe provocado alguns dissabores. Em 2018, na segunda volta, ia lançado e esse 9 voltou a ser o seu derradeiro buraco. Perdeu 3 pancadas e mesmo assim ainda fez 66 (-5). Em 10 Portugal Masters, só fez 4 birdies no 9 e perdeu ali um total de 12 pancadas. Em 2020 sofreu quatro birdies no 9 em quatro voltas e como não jogou o torneio em 2021, isso quer dizer que aquele seu bogey de hoje foi o quinto seguido no buraco 9.

São, contudo, apenas curiosidades estatísticas que em nada mancham Melo Gouveia.

O que há a retirar da sua entrada em prova no primeiro Portugal Masters que joga enquanto pai (e o bebé António andou a acompanhá-lo quase nos 18 buracos todos com a mãe Carolina) são as suas boas saídas, os grandes shots e os putts entusiasmantes que fizeram com que o português de 31 anos tenha considerado ser a sua melhor exibição de sempre do Portugal Masters e a sua melhor volta do ano no DP World Tour.

Mesmo assim, precisa de manter este elevadíssimo nível se quiser atingir o seu principal objetivo que é segurar-se na primeira divisão do golfe profissional europeu. Melo Gouveia está no 120.º posto do Ranking do DP World Tour e tem de ascender a 117.º.

O 16.º posto da semana passada em Maiorca só lhe proporcionou uma subida de dois lugares no ranking, pelo que sabe que só mesmo um top-10 esta semana deverá ser suficiente para garantir-lhe o “cartão”.

Ricardo Santos está numa situação parecida, mas, para ele, é ainda mais difícil. Sendo o 160.º classificado na hierarquia europeia, provavelmente só um top-5 ou até mesmo um top-3 poderão levá-lo ao top-117 do ranking.

Apesar de ter jogado bem, o algarvio de 40 anos foi traído pelo putt, falhando quatro de menos de dois metros, e as 69 pancadas, 2 abaixo do Par, da sua primeira volta colocam-no no grupo dos 57.º classificados, mesmo “à queima” do cut provisório.

Quem conseguiu uma boa volta foi Tomás Bessa, empatado no 29.º lugar, com 67 (-4). Em três participações no torneio de Vilamoura, arrancou a sua melhor volta de sempre, sendo também a quarta em que bate o Par do campo desenhado por Arnold Palmer.

O seu bom jogo comprido sublimou-se nestas condições de jogo. Recuperou de um nervosismo inicial e de um bogey no buraco 3, para arrancar depois cinco birdies.

Em relação aos outros cinco portugueses, Tomás Melo Gouveia está a apenas uma pancada do cut, com 70 (-1), no 74.º lugar (empatado), e o próprio admitiu que jogou bem e sente-se motivado pela proeza do irmão mais velho.

Pelo contrário, Pedro Figueiredo, em 87.º (empatado) ressentiu-se do seu problema crónico das pancadas de saída e ficou desapontado pelo resultado de 71 (Par), mas acredita numa grande segunda volta para passar o cut.

Pedro Lencart, com 72 (+1), no grupo dos 100.º posicionados, sabe que só mesmo uma volta excecional poderá levá-lo ao fim de semana.

Finalmente, Vítor Lopes e o amador Hugo Camelo, com 74 (+3), empatados em 112.º, têm a noção de que a sua situação é muito difícil e só algo de verdadeiramente extraordinário irá impedi-los de serem eliminados.

O 16.º Portugal Masters está dotado de dois milhões de euros em prémios monetários e amanhã (sexta-feira) disputa-se a segunda volta, a partir das 8h00, com saídas simultâneas de dois buracos.

Jordan Smith comanda com 62 (-9), dispondo de uma vantagem mínima de uma pancada sobre o neerlandês Joost Luiten e o dinamarquês Jeff Winther.

O líder é uma das estrelas do DP World Tour, ocupando a 14.ª posição do ranking europeu, graças a oito top-10, incluindo dois 2.º lugares. Tem um título na primeira divisão europeia, conquistado no Porsche European Open em 2017.

A sua ascensão passou por Portugal. Em 2016 foi o vencedor da ordem de mérito do Algarve Pro Golf Tour, o circuito satélite que evoluiu para o atual PT Tour. Conquistou dois troféus em Portugal e dois vice-campeonatos, mesmo antes de entrar no Challenge Tour.
Nesse ano de 2016, somou dois títulos da segunda divisão europeia (num deles deixou Filipe Lima no 2.º lugar) e sucedeu a Ricardo Melo Gouveia na lista de n.º1 do ranking do Challenge Tour.

Jordan Smith gosta mesmo de jogar em Portugal e será um perigo esta semana.

«Qualquer coisa como a volta de hoje deixa qualquer um nas nuvens. Estou mesmo contente pela forma como joguei, até porque estou a recuperar de uma gripe e já se sabe que é preciso ter cuidado com o golfista lesionado», disse o inglês de 29 anos.

 

Declarações:
Ricardo Melo Gouveia (-5)
(Foi) Uma volta sólida, era aquilo que eu queria, e (também) concretizar alguns putts. Hoje consegui fazer isso, especialmente nos primeiros nove buracos (os últimos nove do campo), mas o mais importante era sentir-me bem no campo, ganhar confiança para o resto dos dias e isso aconteceu.

Joguei muito bem do tee ao green, com muitos fairways, muitos greens, sobretudo nos primeiros nove buracos, com muitas oportunidades, metendo alguns putts em momentos chave. Na segunda volta não meti a bola tão perto das bandeiras, não consegui meter tantos putts, mas são coisas muito positivas que levo para a segunda volta. Do tee ao green foi a minha melhor volta do ano.

(No buraco 9, o seu 18.º) Fui um bocadinho ganancioso de mais. Aquela bandeira está ali a pedir aquele falhanço e caí na ratoeira, mas sinto que dei um bom chip, um bom putt, fiz o que me competia. Não consegui o Par, mas saio daqui com sensações muito positivas para o resto da semana.

Sinto-me fisicamente e mentalmente bem. Estou numa boa posição. Todo o apoio é bem-vindo e acho que esta semana vou beneficiar desse apoio do público.

Conheço este campo como a palma da minha mão, conheço provavelmente melhor do que qualquer outro jogador, isso é muito importante, conheço os bons e os maus locais e isso ajuda, sobretudo numa semana em que há mais pressão, porque preciso de um bom resultado para manter-me no DP World Tour.

Em termos de resultado, não faço a mínima ideia, nem vou pensar num resultado, porque depende de muita coisa. Na semana passada acabei em 16.º e só subi dois lugares. Depende muito dos outros que estão ali em 116.º, 115.º, na luta para conseguirem o cartão.

(O que é preciso é) Não pensar nessa pressão extra e controlar aquilo que consigo controlar, ser paciente e continuar a acreditar nos meus processos, para tentar fugir da pressão.

Senti que em termos de jogo – acho que em termos de resultado já tinha feito 6 ou 7 abaixo, até acho que ia com -8 e fiz um duplo-bogey no último buraco que foi o 9 –, e em termos de como me senti em campo, foi o melhor (dia), sem dúvida, desde que jogo o Portugal Masters, e este ano também foi o melhor que senti-me em campo.

Senti-me bem, confortável, consegui abstrair-me desse pensamento, é normal olhar para um leaderboard, ver o meu nome lá em cima e sentir um pouco mais de tensão. Mas tenho técnicas para trabalhar esse tipo de situação em campo, foi o que fiz e consegui manter-me focado naquilo que conseguia controlar em campo.

Os roughs não estão tão altos como já estiveram em anos anteriores, estão um bocadinho irregulares, há zonas em que uma pessoa pode ter azar e a bola ficar bastante difícil, mas no geral não está muito alto. À volta do green está mais complicado, mas o campo recuperou muito bem. Joguei aqui há três semanas e o campo recuperou bastante bem desde então, com os problemas que houve, infelizmente, com os greens, recuperaram bastante bem. Agora é vir o bom tempo, secar um pouco o campo para torná-lo um bocadinho mais difícil.

Os greens estão um bocadinho moles, quase demais, o que por vezes até dificulta um bocadinho a nossa tarefa porque quando as bandeiras estão lá ao fundo é mais difícil controlar o backspin. Mas, sem dúvida, que os greens mais duros são mais difíceis. Esperemos que o vento e o sol tragam um pouco de mais firmeza ao campo.

Na semana anterior a Valderrama decidi não jogar em Madrid. Vinha de uma série de torneios, acho que joguei sete seguidos, senti que precisava de uma paragem e de fazer um ‘reset’ em casa com a minha equipa. Lembro-me de estar a vir do Dunhill Links, na Escócia, estava no avião para Faro, sem muito para fazer, e acabei por começar a ver vídeos do meu swing, para tentar perceber no que poderia trabalhar naquela semana para melhorar. Descobri ali uma coisa, é mais um feeling que tenho e que é difícil de explicar para o público, mas é uma tendência minha que regressa após alguns torneios seguidos com o cansaço. Foi voltar à base, focar-me nesse feeling e comecei a ganhar confiança a partir daí. Em Valderrama joguei bastante bem, poderia ter sido melhor. Na semana passada foi igual, mas hoje consegui finalmente juntar as peças todas. Poderia ser sido ainda melhor, mas tenho ainda amanhã para tentar fazer outra grande volta.

Estava a faltar-me melhorar o drive, pôr a bola em jogo do tee, que é fundamental, nestes campos em que jogamos. Não estava a sentir-me confortável com o drive e, finalmente, estou a ganhar confiança desde Valderrama. Hoje foi a volta em que senti-me mais confortável com o drive, e isso ajuda muito. No putt também estou a começar a sentir melhorias.

A minha preparação tem sido bastante boa, tenho-me focado bastante em preparar-me para aquele campo específico e melhorar os shots que são precisos para aquele campo. Isso tem-me ajudado bastante, porque esse processo liberta-me muito do nervosismo e da tensão acumulada da falta de confiança porque uma pessoa sabe que fez todo o trabalho de casa.

Se o vento soprar neste campo, será preciso controlar o jogo comprido, controlar o voo de bola. Depois, é preciso patar, porque haverá imensas oportunidades, dado os greens estarem softs. O putt será fundamental.

Sempre foi um sonho meu vencer este torneio, venho para este torneio com dois bons resultados e a sentir-me bem com o meu jogo, espero continuar assim esta semana.
Tomás Bessa (-4)
Claro que 4 abaixo é um ótimo resultado para uma primeira volta neste Portugal Masters. Joguei bem, mereci fazer este resultado, mas é sempre bom fazê-lo realmente, porque é um torneio do DP World Tour e é difícil fazer bons resultados nestes torneios, com este field, com estas posições de bandeiras difíceis. Saio com um sabor feliz desta volta.

A distância é um fator muito importante aqui. O rough este ano tem zonas em que perdoa um bocadinho mais, com zonas mais altas do que outras, mas em relação aos anos anteriores está um pouco mais fácil. Por isso, a distância pode ser mais aproveitada e podemos aceder a mais bandeiras.

Não venho (com esse objetivo), mas agora que dizes isso, seria um bom objetivo neste torneio, (fazer) quatro voltas abaixo do Par. Se bem que este ano acho que os resultados vão ser muito baixos, a não ser que o vento mude bastante e que as temperaturas baixem. A bola está a andar bem, os greens estão bons, o pessoal vai fazer muitos birdies.

No início entrei um bocado nervoso, falhei alguns drives e depois tive algum azar em putts de dois ou três metros. (Também) Vi mal algumas linhas, mas tirando isso, estou muito satisfeito com o meu jogo no geral.
Ricardo Santos (-2)
Senti-me bem, especialmente nos shots ao green. Dei muito bons shots, tive muitas oportunidades. É verdade que poderia ter sido uma volta como tinha estabelecido como alvo, que era de 5 ou 6 abaixo.

Houve pelo menos quatro putts de metro ou metro e meio que falhei, mais outra boa oportunidade no buraco 12, aí com uns três metros.

O drive não esteve nada de especial, mas nos buracos importantes dei bons drives. Quando falhei um drive ou outro foi para o sítio correto e estou contente com o jogo do tee ao green.

O putt, é verdade que não esteve como nas últimas semanas, mas esta tarde vou trabalhar e melhorar amanhã.

O objetivo era e continua a ser… mas claro que com esta (volta) de -2 – sei que neste campo, com o clima que está, os resultados vão ser bastante baixos –, fico um pouco longe, mas tudo é possível no golfe. Espero subir o máximo possível na classificação e faltam três dias.

Costumo dizer que prefiro jogar golfe da forma como joguei (hoje) e fazer um resultado aceitável, do que sentir-me a jogar mal e fazer o mesmo resultado, porque é muito mais desgastante. Esta talvez custe um pouco mais mentalmente, mas sinto e sei que é uma questão das coisas acontecerem, porque posso fazer voltas muito baixas.
Tomás Melo Gouveia (-1)
Joguei muito bem, à parte do buraco 1, criei muitas oportunidades, mas não as converti. (o meu jogo) Está muito sólido, só preciso que os putts entrem para conseguir uma volta mais baixa. Estou contente, fiz (um resultado) abaixo do Par, o que é sempre bom e esperemos que amanhã seja melhor.

(o objetivo) Fazer melhor do que no ano passado. No ano passado foi a primeira vez que passei o cut e não joguei bem no fim de semana. Este ano o objetivo é passar o cut e jogar melhor no fim de semana.

(O resultado do irmão) Tem algum impacto, porque ele está numa situação difícil e eu, mesmo a jogar, torço muito por ele. Fiquei super contente de ver que, quando passei ali no 9, ele estava em 1.º com -6, e isso deu-me muito mais motivação para os segundos nove, para fazer um resultado melhor.
Hugo Camelo (+3)
Comecei muito bem, com dois birdies, no 10 e no 11, depois fiz também no 15, fiz um bogey no 17. A segunda volta não correu tão bem e acabei com o total de 3 acima do Par.

Amanhã quero dar o meu melhor em todos os shots, não iludir-me, não criar expectativas muito altas e focar-me no que consigo controlar.

O campo está em boas condições, os greens estão recetivos, isso facilita um bocadinho mais.
Pedro Figueiredo (Par)
Foi (uma volta difícil). O Par do campo, com as condições que estavam, bastante acessíveis, os greens estão bastante recetivos, não havia vento, a maioria dos resultados foram bastante bons e o Par do campo não é um bom resultado. Ainda assim, posso ter uma boa volta amanhã e jogar no fim de semana.

Amanhã vou ter de ser agressivo, preciso de birdies, não sei a quanto está o cut, mas calculo que seja talvez nas 5 abaixo do Par, portanto, preciso de uma grande volta. Acho que se conseguir meter a bola no fairway, que foi a minha grande dificuldade hoje, terei boas possibilidades de fazer um bom resultado.

Estou positivo, o meu jogo está bom, a única coisa que tem-me deixado para trás é o drive e neste campo o drive é importante, portanto, sei que amanhã terei de drivar melhor do que hoje, se quiser fazer um bom resultado.
Pedro Lencart (+1)
Não foi o resultado de que estava à espera, tive muitos altos e baixos, com muitos bogeys e um duplo-bogey… não foi fácil.

O campo estava como costuma estar, este ano os roughs estão um bocadinho mais fáceis, dava para fazer muitos birdies, mesmo do rough, eu é que não consegui aproveitar da melhor maneira.

Amanhã vou ter de jogar agressivo, fazer o maior número de birdies possíveis e minimizar os bogeys.
Vítor Lopes (+3)
Não estava nos planos (este resultado), mas sabemos como é o golfe, só podemos controlar a boa atitude em campo e foi o que fiz.

Achei os greens muito pisados, tive momentos em que falhei putts de um metro, penso que falhei seis putts de um metro para dentro e isso sujou o cartão, mas amanhã é outro dia.

Amanhã preciso de fazer o mesmo, de ter uma boa atitude, porque sei que tenho golfe para estar aqui e tenho de ser sempre positivo.

 

Gabinete de Imprensa do DP World Tour no Portugal Masters

Vilamoura, 27 de outubro de 2022

Fotografia © Warren Little / Getty Images

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