11.º Match Ibérico de Pitch & Putt fechou na Amendoeira com mais um grande duelo Portugal-Espanha
Portugal bateu hoje a Espanha na sessão final de ‘singles’, mas tal não chegou para impedir que Espanha mantivesse a posse do troféu no 11.º Match Ibérico de Pitch & Putt. A 11.ª edição deste grande clássico da disciplina decorreu no algarvio Academy Course do Amendoeira Golf Resort.
Depois da “hecatombe” do primeiro dia, a pares, em que perdeu cinco dos seis encontros e empatou um, ficando em desvantagem por cinco pontos (0,5-5,5) para os seis jogos de singulares de domingo, a seleção nacional reagiu e chegou a acreditar numa milagrosa reviravolta total.
Portugal fechou o Match a vencer a sessão de singles por 3,5-2,5, ou seja, venceu três, perdeu dois e empatou um. O resultado final foi de 8-4 para Espanha, que venceu assim pela nona vez – Portugal venceu duas vezes, em 2014 e 2016.
Apesar da hegemonia espanhola, o Match Ibérico, que se desenrola desde 2007, tem visto grandes duelos. Esta 11.ª edição não foi exceção, já que os jogadores de Portugal foram com tudo para a sessão de ‘singles’ e uma eventual vitória esteve sobre a mesa.
“A 4 ou 5 buracos do fim, estávamos a ganhar em quase todos os matches”, conta Arnaldo Paredes, capitão-jogador do sexteto luso, composto ainda por Hugo Espírito Santo, Antonio Tendeiro, Fernando Sequeira, João Filipe Monteiro e Rui Vaz Castro. A liderar a comitiva, António Vasconcelos.
“Acho que foi um match ao nível de muitos outros, com muita competitividade”, continua Arnaldo Paredes. “Tentámos retardar ao máximo a vitória deles, porque lhes faltava apenas um ponto. Jogámos todos muito bem hoje, colocámos a carne toda no assador, como se diz na gíria futebolística. Houve muita vontade, muito querer, o que às vezes também não é suficiente. Ontem as bolas teimavam em andar à volta dos buracos, hoje foram entrando. Acabou por equilibrar depois da hecatombe que aconteceu ontem.”
A equipa espanhola alinhou com Laurentino Salas, Rafael Hernandez, Juan Spinosa, José Maria Fernandez, Louis Aisa e Prakash Barrera
A finalizar, Arnaldo Paredes sublinhou: “Acho que foi uma publicidade à modalidade, a organização também esteve impecável com o António Vasconcelos. A simpatia e a amizade que normalmente existe nestes matches entre os jogadores e a comitiva foi excelente, foi fantástico, e agora vamos aguardar pelo próximo ano para tentar ganhar.”
Gabinete de Imprensa da Federação Portuguesa de Golfe
Miraflores, 6 de novembro de 2022
Fotografia © Federação Portuguesa de Golfe