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SUPORTE INFORMÁTICO

REVISÃO DE HANDICAP

REVISÃO DE HANDICAP

O Sistema de Handicap Mundial propõe ferramentas estatísticas de suporte à revisão de handicap pelas Comissões de Handicap, para assegurar que o Índice de Handicap de um jogador reflita a sua habilidade demonstrada (Regras de Handicap – Regra 7, Apêndice D e Regra 3.2 das Orientações Locais para as Comissões dos Clubes de Golfe).

O processo de revisão deve ocorrer pelo menos 1 vez por ano, podendo acontecer com maior frequência, como a cada 6 ou 3 meses.

PROCEDIMENTOS DA COMISSÃO DE HANDICAP 

1. Consultar as ferramentas estatísticas:

  • Teste de Intervalo

    Clube: Avaliar globalmente os handicaps dos jogadores federados pelo Clube e identificar aqueles sinalizados pelo teste.

    Área do Clube -> Administração -> Revisão Handicap -> Definir data de início -> Calcular
    Anotar ou exportar os jogadores assinalados.

    Jogador: Analisar individualmente cada jogador sinalizado e outros identificados pela Comissão de Handicap:

    Área do Clube -> Lista de Federados -> pesquisar Ficha de Federado -> Botão Revisão Handicap -> Calcular

    Considerar o “Valor de Revisão” indicado e imprimir.
    Botão Imprimir -> Selecionar Impressora ou Guardar como PDF -> Adequar as margens ou dimensionar para o tamanho da página.

    Podem ser testados diferentes períodos de revisão (ex.: último ano ou últimos seis meses) para comparar com o desempenho recente.


  • Medidas Adicionais

    Na página de Revisão de Handicap, específica de cada jogador, há informações estatísticas adicionais a considerar para:

    – Avaliar as medidas estatísticas por “Origem de Resultado” e N.º de Buracos” dos resultados diferenciais, quanto ao número, média, média net, máximo e mínimo, e identificar diferenças ou padrões;

    – Avaliar a quantidade de “Resultados não Devolvidos” e possíveis repetições;

    – Verificar se o Índice de Handicap já tem em aplicação anteriores ajustes pela Comissão de Handicap e mecanismos automáticos de controlo de cálculo do Índice de Handicap:
       . Cap (Limitadores)
       . Resultados Extraordinários

2. Considerar outros Aspetos:

  • Avaliar o registo de handicap completo do jogador e a sua evolução, incluindo tendências de subida ou descida e anos com handicap. Verificar:

    – Qual a última vez e há quanto tempo o jogador jogou para o seu Índice de Handicap, ou seja, que teve um resultado diferencial idêntico ao seu Índice de Handicap atual;

    – Se as melhores voltas a contar para os cálculos são mais recentes, mais antigas, ou distribuídas uniformemente
    Área do Clube -> Lista de Federados -> pesquisar Ficha de Federado -> Handicap Index -> Ícone Consultar Cálculos -> voltas a encarnado;

    – Para jogadores com Índice de Handicap superior a 36,0 verificar se há aplicação efetiva de “apenas descidas”, (Apêndice Z das Regras de Handicap)
    Área do Clube -> Lista de Federados -> pesquisar Ficha de Federado -> Handicap Index -> Ícone Consultar Cálculos -> “Média Result”;

    – Para jogadores com resultados internacionais salvaguardar que todos os resultados estejam inseridos e o Índice de Handicap atualizado. Quando um jogador é também filiado noutra jurisdição, tem de submeter ao seu Clube de Filiação em Portugal o registo de handicap do estrangeiro, incluindo informar de qualquer revisão de handicap realizada no estrangeiro. Paralelamente, deverá também o jogador informar a outra jurisdição de todos os resultados e ajustes registados em Portugal.
  • É possível exportar o registo de handicap para Excel e realizar cálculos adicionais, como comparar resultados dentro e fora do Clube de Filiação.
  • Considerar todas as informações conhecidas sobre o desempenho do jogador, tais como resultados em formatos de jogo não aceitáveis para handicap, informações prestadas por outros jogadores ou clubes, frequência de treino, etc.

3. Decidir sobre o Índice de Handicap:

  • Seguir os procedimentos administrativos adequados:

    – Registar a decisão e fundamentá-la em ata ou relatório da Comissão de Handicap;

    – Dar ao jogador oportunidade de contribuir, tanto quanto possível, para o processo de ajuste do Índice de Handicap e informá-lo da decisão;

    – Em caso de ajuste, publicar a decisão, que entra em vigor com o registo no sistema informático central de handicaps nacional.

    Instruções informáticas: Link
  • Seguir os procedimentos regulamentares e técnicos adequados:

    – Uma vez iniciado o processo de revisão, proceder com celeridade, e se necessário, voltar a calcular.

    -Mesmo que o “valor de revisão” sugira um ajuste superior a 2 pancadas, a Comissão de Handicap só deve considerar efetuar um ajuste de mais de 2 pancadas em circunstâncias excecionais.

    – Ajustes que aumentem o Índice de Handicap em mais de 5,0 pancadas ou que resultem num Índice de Handicap inferior a 2,0, requerem ratificação pela CHCR da FPG.

    – Quando exista decisão de retenção do Índice de Handicap (Regra 7.1 ii), o pedido poderá ser solicitado ao Dept. de Hcps da FPG, devidamente suportado.

4. Em caso de recurso pelo jogador:

  • As decisões tomadas pela Comissão de Handicap são suscetíveis de recurso pelo jogador à CHCR da FPG.

    – Antes de recorrer, o jogador deve analisar o assunto com a Comissão de
    Handicap do seu Clube de Filiação. O jogador será informado que a Comissão de Handicap tem direito de aplicar um ajuste no âmbito da revisão de handicap e é direcionado a recorrer primeiramente a nível interno, no Clube.

    – Caso seja interposto recurso à CHCR da FPG, no âmbito do processo de análise técnica, será solicitado relatório a ambas as partes.

    – O recurso à CHCR da FPG segue os procedimentos definidos na Regra 3.2 das Orientações Locais para as Comissões dos Clubes de Golfe, das Regras de Handicap.

DESCRIÇÃO DAS FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS DISPONÍVEIS NA ÁREA DO CLUBE

Dados Usados
  • Índice de Handicap (Handicap Index®) atual do jogador.
  • Resultados Diferenciais (SD – Score Differential™) de voltas aceitáveis para handicap, em jogo individual por pancadas e calculados de acordo com a definição das Regras de Handicap.
  • Período de revisão, correspondente ao intervalo temporal entre a data inicial e a data final.

Teste do Intervalo

Terminologia e Definições
  • Handicap Atual: Índice de Handicap atual do jogador.
  • N.º Resultados: Número de resultados diferenciais incluídos na revisão. Inclui a informação do número de resultados que seria necessário para sinalizar o jogador.
  • Valor de Revisão: Valor de Índice de Handicap identificado pelo algoritmo no final do cálculo da revisão.
Nota: Em casos excecionais o cálculo pode resultar simultaneamente num valor de subida e descida, para avaliação.
  • Revisão Subida/Descida: Ajuste sugerido pelo algoritmo no cálculo. Refere-se ao total do processo, ou a um passo específico.
Ex. Revisão Subida de 0 representa sem alterações; Revisão Subida de 1 representa a subida de 1,0 no Índice de Handicap.
  • Passos: Número de passos do procedimento iterativo.
  • Hcp Sub/ Desc: Valor de Índice de Handicap a ser testado para eventual subida/descida de handicap.
  • Nível Sinalizador Superior/Inferior: Limites do intervalo de teste.
  • N.º Resultados Sup/Infer: Número de resultados diferenciais acima/abaixo dos níveis sinalizadores.
Objetivo

Identificar se os resultados diferenciais de um jogador, durante o período de análise, estão adequadamente dentro do seu intervalo esperado face ao Índice de Handicap atual e sinalizar jogadores com consistentemente resultados diferenciais acima ou abaixo do intervalo esperado.

Funcionamento do algoritmo

O algoritmo usa o Índice de Handicap atual como referência e determina os limites superior e inferior do intervalo esperado de resultados.

Daí, contabiliza o número de resultados fora desses limites. Se o número exceder o esperado, o jogador é sinalizado para revisão.

O processo é repetido até encontrar um “Valor de Revisão” correspondente a um Índice de Handicap adequado, em que os resultados diferenciais estariam dentro dos limites.

Observações sobre o algoritmo

O intervalo estatístico é amplo, sinalizando apenas uma pequena percentagem de jogadores.

O teste detecta resultados inesperados face ao Índice de Handicap atual, no entanto, em casos específicos, o sentido do “valor de revisão” pode não ser o adequado, e requer avaliação atenta pela Comissão de Handicap, como em situações de:

– Grande variabilidade de resultados;
– Evolução rápida do jogador;
– Diferentes períodos temporais de análise que podem justificar a consideração de diferentes intervalos para avaliação.

Medidas Adicionais

Terminologia e Definições
Análises estatísticas adicionais, também referentes ao período de revisão, que incluem:
  • Origem Resultados: Identificação dos resultados por tipologia (Todos, Competição, Jogo Geral, Internacionais e Importados) e N.º de Buracos (18 e 9 buracos).
  • N.º Resultados: Contagem dos resultados diferenciais registados.
  • Média SD: Média dos resultados diferenciais.
  • Média SD Net: Média dos resultados diferenciais net, ou seja, da diferença entre o resultado diferencial e o Índice de Handicap do jogador, à data do resultado.
    Exemplo: SD=23,5 e Índice de Handicap = 22,0 -> SD Net = 1,5
    Notas: 
    Valores positivos, sem sinal, representam resultados piores do que o Índice de Handicap; valores negativos, com sinal “Plus” (+), representam resultados melhores do que o Índice de Handicap.
    A Média SD Net Total não inclui resultados importados.
    Não se recomenda a consideração desta medida para datas anteriores à atribuição incial de handicap, por ser automaticamente usado o valor de Índice de Handicap de 54.0.
  • Máx SD: Valor máximo dos resultados diferencias.
  • Mín SD: Valor mínimo dos resultados diferencias.
Observações sobre as Medidas Estatísticas

Estas medidas não propõem diretamente um valor de revisão, mas auxiliam na avaliação da habilidade demonstrada do jogador.

– Origem de Resultados
A quantidade de resultados no período e as medidas por tipologia permitem melhor compreender o perfil do jogador, quanto aos formatos mais frequentes de jogo e a sua performance neles. Não se esperam enormes disparidades e se elas existirem, devem ser investigadas. A nível nacional, verifica-se serem um pouco mais frequentes melhores resultados em jogo geral, quando comparados com resultados em competição, do que o inverso, mas espera-se que tal distanciamento, a existir, não seja extremo.

– N.º Resultados não Devolvidos: A repetição de resultados não devolvidos, não válidos para handicap, requer a intervenção da Comissão de Handicap. A Comissão de Handicap deve considerar qual o possível impacto que esses resultados teriam no Índice de Handicap e aplicar um ajuste.

– N.º Caps: Número de cálculos de handicap limitados pelo Soft Cap / Limitador Atenuante ou pelo Hard Cap / Limitador Máximo.

–  N.º Resultados Extraordinários: Número de Resultados Extraordinários.

– N.º Ajustes de Handicap: Número de ajustes de handicap aplicados pela Comissão de Handicap.

18/09/2024

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