Solverde Campeonato Nacional PGA – SOFIA SÁ E TOMÁS SILVA SEGURAM LIDERANÇA
TÍTULOS NACIONAIS DECIDEM-SE NO SÁBADO NO OPORTO GOLF CLUB, EM ESPINHO COM 13.400 EUROS EM PRÉMIOS MONETÁRIOS. JOAQUIM SEQUEIRA COMANDA ENTRE OS SENIORES
Sofia Barroso Sá e Tomás Silva não só seguraram como dilataram hoje (sexta-feira) as suas lideranças no Solverde Campeonato Nacional PGA, que amanhã se decide no Oporto Golf Club, em Espinho, com prémios monetários no valor de 13.400 euros.
Entretanto, no torneio da PGA de Portugal e da Federação Portuguesa de Golfe deu-se hoje início à competição de seniores e Joaquim Sequeira saltou para a frente da classificação.
Hoje era um dia importante para Susana Ribeiro, a campeã nacional de 2015, 2016 e 2017 tentava atacar o comando, mas a profissional do Guardian Bom Sucesso Golf só fez 1 birdie, logo no seu primeiro buraco (o 10.º) e as 81 pancadas da sua segunda volta, 10 acima do Par, não permitiram-lhe incomodar Sofia Sá que também não teve um bom dia.
A jovem amadora de apenas 15 anos, sempre discreta, também só converteu 1 birdie (tinham sido 5 na véspera), para uma segunda volta de 78, 7 acima do Par e mais 8 do que no primeiro dia.
Mas o certo é que, apesar de tudo, a liderança de Sofia Sá passou de 1 escassa pancada ontem para 4 hoje, já que apresenta um total de 148 (+6), face às 152 (+10) de Rusana Ribeiro.
Quem aproveitou o chamado ‘moving day’ foi Mónia Bernardo, campeã nacional em 2007, 2001 e 2014, mas há alguns anos afastada da competição a sério, dedicando-se ao ensino. A madeirense residente no Algarve fez o melhor resultado do dia no torneio feminino de 75 (+4), com 3 birdies, e está com um total de 153 (+11) a apenas 1 pancada de Susana Ribeiro.
No torneio masculino, Tomás Silva dá-se cada vez melhor com as condições de jogo do histórico campo de Espinho e se ontem fez uma das suas melhores voltas em 63 (-8), hoje controlou a liderança com uma segunda ronda de 69 (-2), para dilatar o seu comando de 3 para 5 pancadas, com um total de 132 (-10), um bom resultado.
O campeão nacional de 2018, a tentar o bicampeonato, teve um percalço quando perdeu 3 pancadas nos buracos 15 e 16, mas reagiu em grande com birdies nos buracos 17 e 18.
E se ontem era perseguido por Tomás Bessa e Tomás Melo Gouveia, hoje o seu ‘delfim’ é João Carlota, já por três vezes vice-campeão nacional, que somou boas voltas de 68 (-3) e 69 (-2) para assumir a segunda posição.
Quem está a distinguir-se pela segunda semana seguida entre profissionais é Pedro Silva, o jovem de 17 anos que na semana passada foi o melhor amador no Open de Portugal @ Morgado Golf Resort do Challenge Tour e que agora ocupa também esse estatuto com um bom 5.º lugar entre 42 participante.
Pedro Silva é um dos raros quatro jogadores a jogarem os dois dias abaixo do Par e junta voltas de 70 (-1) e 69 (-2), para um agregado de 139 (-3), empatado no tal 5.º posto com Tomás Bessa (66+73).
No torneio de seniores, Joaquim Sequeira poderá recuperar o título e surge na frente aos 18 buracos, com 74 pancadas, 3 acima do Par.
Tem atrás de si o campeão do ano passado, José Dias, com 76 (+5). Também nesta prova há um amador a sobressair, Fernando Serpa em 3.º com 77 (+6).
O Solverde Campeonato Nacional PGA são patrocinados pela Câmara Municipal de Espinho, Federação Portuguesa de Golfe, Mateus Rosé, Audi e Hotel Apartamento Solverde (alojamento oficial do torneio). Apresentam como parceiros media a SportTV, Porto Canal, Record, Portugal Golf & Islands, Golf 2 All, GolfTattoo e Cision.
Declarações
Tomás Silva (campeão nacional em 2018)
«Ontem foi um bom dia de trabalho. Comecei muito forte e consegui aproveitar o que me foi dado.
«Hoje, não comecei como pretendia mas o resultado era pior do que o jogo. Não senti que estivesse a dar mais shots, simplesmente estava a colocar a bola nos lados errados.
«Mantive-me calmo e a única coisa que podia fazer era manter-me focado na minha rotina e deixar as coisas acontecer. Consegui dar a volta e colocar-me com -3. Fiz unicamente um mau swing no buraco 15 e consegui terminar forte.
Foi importante para distanciar-me de quem vem atrás, mas amanhã será como se tivesse tudo igual. Shot a shot e não pensar em controlar o resultado. No final logo se fazem as contas.
«Quanto ao campo, está agradável mas os greens estão um bocado saltitões. Os putts pequenos tornam-se super difíceis, até porque os greens estão a uma velocidade considerável, embora não tao rápidos como nos anos anteriores.
«Para compensar, as posições das bandeiras estão mais apertadas que nos anos anteriores e o vento hoje fez-se sentir um bocadinho mais».
Sofia Sá (n.º1 amadora nacional no Ranking BPI/FPG)
«Tanto hoje como ontem não joguei nada de especial. a diferença foi que ontem os putts entraram e hoje nem por isso. Tenho estado a falhar os fairaways e isso dificulta o shot ao green.
«Pode ter sido importante ter jogado este ano a Taça Manuel Agrellos (para habituar-se a defrontar profissionais), embora eu encare este torneio como se fosse um torneio normal e não pense muito nisso.
«Claro que é diferente (jogar ontem com Mónia Bernardo, hoje com Susana Ribeiro, duas ex-tricampeãs nacionais) e sinto um grande respeito por jogar com elas, porque já foram como eu e isso é importante
«O objetivo (para o torneio) era ganhar experiência e não perder o jogo com que estava (antes do torneio) embora não esteja a jogar o meu melhor jogo. Vamos ver como corre amanhã e quem sabe manter a liderança e ganhar o torneio a nível absoluto».
Mónia Bernardo (campeã nacional em 2007, 2011, 2014)
«Estou feliz por estar cá. É o torneio que gosto mais de jogar é sempre bom este reencontro com os outros profissionais. Estou a jogar tranquila. Não posso exigir muito de mim, não tenho jogado porque, felizmente, tenho imenso trabalho como treinadora. E como não tenho jogado, o nível de exigência é mais baixo, mas tentando sempre dar o melhor de mim».
FOTOGRAFIAS: 1 – Sofia Barroso Sá. 2 – Susana Ribeiro. 3 – Tomás Silva. 4 – Joaquim Sequeira.
GABINETE DE IMPRENSA
DA PGA DE PORTUGAL