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Maria José Pinto e João Fortes sólidos no fecho do European Seniors’ Championship

Maria José Pinto e João Fortes sólidos no fecho do European Seniors’ Championship

Por ocuparem a liderança nos rankings feminino e masculino de seniores do Circuito FPG, Maria José Pinto e João Fortes participaram, a convite da Federação, no European Seniors’ Championship, prova do calendário EGA (European Golf Association) que decorreu no Parnu Bay Golf Links, na Estónia. E ambos terminaram a competição com subidas na tabela final.

Num campo de Par 72, situado numa baía junto mar Báltico, a 15 minutos de carro da capital, Talín, João Fortes fechou com o seu segundo 78 (+6) consecutivo subindo cinco posições para os 45.ºs, empatado com o alemão Alexander Dening e o neerlandês Philip Rubay Bouman, num trio que totalizou 237 (+21).
A prova masculina contou com 105 jogadores e foi feito um cut aos 36 buracos para os 54 primeiros e empatados.

Jogador do clube de Oitavos Dunes, 2,7 de handicap, Fortes sentiu que podia ter ido mais além na terceira e última volta. “Estava a jogar bem, mas fiz dois duplos [nos buracos 4 e 10]”, lamenta. “Não por mau jogo, mas por situações caricatas”, sublinhou.

E explica: “No primeiro, a bola ficou cravada na parede do bunker. No segundo, embateu numa árvore e foi parar a um bunker encharcado. Em nenhum dos casos me foi dado um ‘relief’. Depois, entre o 12 e o 18, ‘patei’ quatro vezes para birdie, com a bola a ficar sempre à entrada do buraco. Enfim, são os ‘ses’ do golfe.”

João Fortes não poupa no entanto elogios ao campo: “Lindo”, “cheio de ratoeiras”, de “fairways muito estreitos”, com “greens de grandes dimensões e quedas acentuadas para fora”. Tendo a conta a dificuldade dos greens, considera que ‘patou’ bem ao longo da semana, perfazando sempre entre 28 e 30 putts.

Diz o que o Parnu Bay Golf Links faz lembrar o campo de Tróia, mas “mais esticado”. E conclui: “Vale a pena ser jogado, porque é bonito e muito competitivo.”

Em relação à sua primeira experiência num Campeonato da Europa, afirma que tem “muita vontade de a repetir”, pela qualidade dos jogadores presentes, nomeadamente daquele que foi o vencedor o inglês James Crampton: “É impressionante a forma como bate na bola, a 270 ou 280 metros e para o centro do fairway.”

Elogia também a organização da EGA: “Fora de série, cinco estrelas.”

Com voltas de 71-69-75, James Crampton, um +2,7 de handicap, venceu com um total de 215 (-1) e foi o único jogador a somar um agregado abaixo do Par.

O sueco Mattias Pernheden foi vice-campeão com 218 (72-73-73) e o inglês Edward Richardson completou o pódio com 219 (70-76-73).

Tal como João Fortes, também Maria José Pinto, na prova feminina, tinha passado o cut no limite aos 36 buracos, para hoje concluir os últimos com 87 (+15) pancadas, depois de ter feito 86 e 92 nos dois primeiros dias. E subiu uma posição para 32.ª, com um somatório de 265 (+49).

A australiana Sue Wooster fez três voltas de 75 (+3) para ganhar de forma destacada com 225 (+9), deixando a vice-campeã, a dinamarquesa Lotte Greve (233, +17), a oito ‘shots’ de distância. O terceiro lugar foi repartido entre a sueca Anna Lundin e a espanhola Macarena Campomanes, com 234 (+18).

 

Gabinete de Imprensa da Federação Portuguesa de Golfe

Miraflores, 11 de junho de 2022

Fotografia © Filipe Guerra / Federação Portuguesa de Golfe

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