Skip to main content
João Carlota fecha 2018 em força

João Carlota fecha 2018 em força

João Carlota encerrou nesta segunda-feira o seu ano civil competitivo de 2018 com um bom 3.º lugar no 2.º Pinheiros Altos Classic, um torneio de 10 mil euros em prémios monetários que decorreu nas imediações de Almancil, no Algarve.

Três dias depois de ter sido vice-campeão, nos mesmos percursos Pines e Corks, do 1.º Pinheiros Altos Classic, João Carlota mostrou que não foi por acaso que obteve na mesma semana as suas duas melhores classificações de sempre no Portugal Pro Golf Tour.
E se há três dias embolsou 950 euros pelo 2.º lugar, desta feita ganhou mais mil euros pela 3.ª posição. Poderá parecer estranho, mas aquele 2.º posto tinha sido partilhado por quatro jogadores, enquanto esta 3.ª posição foi isolada, daí ter valido um prémio pecuniário superior.

«Encerro agora competitivamente a minha época de 2018 e vou entretanto começar a pré-temporada para trabalhar arduamente nos setores físico, técnico e psicológico, para voltar mais forte em 2019, designadamente no Challenge Tour», disse o algarvio de 28 anos à Tee Times Golf em exclusivo para Record.

«Estas duas prestações que tive agora foram positivas. No geral, saio de cabeça erguida e com boas sensações, a sentir que uma vitória neste circuito é alcançável, tendo em conta a forma como estou a jogar e como penso melhorar, pois estou a trabalhar para isso», acrescentou o antigo vice-campeão nacional.

João Carlota tem razão para estar satisfeito. O Portugal Pro Golf Tour é um circuito internacional, sancionado pela PGA de Portugal, Federação Portuguesa de Golfe e Jamega Pro Golf Tour, que se desenrola entre novembro e março. Alguns dos bons jogadores de circuitos mais importantes vêm a Portugal treinar nesta altura do ano e a competitividade é grande.

Antes de ser sucessivamente 2.º e 3.º nos dois torneios de Pinheiros Altos, João Carlota tinha sido 3.º no Campeonato Nacional PGA Solverde em Espinho, pelo que a sua regularidade exibicional está a atingir níveis inéditos na sua carreira. Um primeiro título no Portugal Pro Golf Tour poderá não estar muito longe.

Nestes dois últimos dias colocou-se de novo em boa posição para consegui-lo, mas os segundos nove buracos desta segunda-feira foram negativos, com 5 bogeys, impossibilitando-o de travar o inglês Gary King que somou o seu segundo troféu neste circuito.

O profissional português da Dom Pedro Golf Collection totalizou 138 pancadas, 6 abaixo do Par, após voltas de 64 e 74, uma discrepância de 10 pancadas de um dia para o outro que o deixou a 5 do campeão. Gary King agregou 133 (63+70), -11 e embolsou um prémio de dois mil euros.

O inglês tem vindo a subir de rendimento. Foi 3.º no último torneio do 1.º Swing, o 2.º Palmares Classic, e agora, no 2.º Swing, partilhou com Carlota o 2.º lugar no 1.º Pinheiros Altos Classic e sagrou-se campeão do 2.º Pinheiros Altos Classic.

Em fevereiro deste ano King já tinha triunfado no 3.º Penina Classic e é muito provável que este segundo título o leve à liderança do ranking da época de 2018/2019 do Portugal Pro Golf Tour, embora o ranking ainda não tenha sido publicado.

João Carlota explicou que não foi a miragem do título, de ver-se com grandes hipóteses após 27 buracos, que o levou a claudicar nos últimos nove buracos. «Não senti qualquer pressão por lutar pelo título. As coisas simplesmente não caíram para o meu lado e não joguei o meu melhor golfe nos segundos nove», afirmou ele que, até aí, tinha somado 3 eagles e 5 birdies.

«Neste torneio, a minha primeira volta foi muito boa. Hoje tive os tais segundos nove buracos atribulados, mas as bandeiras estavam bastante difíceis porque o José Correia (presidente da PGA de Portugal) fez um trabalho espetacular em colocar o set up do campo exigente. Também é verdade que começou a soprar um pouco de vento, o que dificultou as pancadas de saída, capítulo em que já não estive tão bem hoje», especificou o jogador da Hilti.

Para além de João Carlota, mais três portugueses terminaram o 2.º Pinheiros Altos Classic no top-10, entre 41 jogadores: o campeão nacional Tomás Silva e Vítor Lopes partilharam o 6.º lugar, e Hugo Santos 9.º, o segundo top-10 seguido do mais velho dos irmãos Santos.

Merece ainda algum destaque a presença de Sara Gouveia, a única jogadora entre 41 participantes. A ex-vice-campeã nacional amadora está já a preparar a próxima época, aproveitou o facto de o campo situar-se próximo da sua residência e sempre vai ganhando alguma experiência em eventos de profissionais.

Os resultados e classificações dos jogadores portugueses foram os seguintes, sendo de notar que jogar abaixo do Par já não basta para se garantir um top-10:

3.º João Carlota, 138 (64+74), -6
6.º (empatado) Vítor Lopes, 140 (68+72), -4
6.º (empatado) Tomás Silva, 140 (67+73), -4
9.º (empatado) Hugo Santos, 141 (71+70), -3
12.º (empatado) Tiago Cruz, 143 (75+68), -1
12.º (empatado) João Ramos, 143 (72+71), -1
12.º (empatado) Tomás Melo Gouveia, 143 (70+73), -1
22.º (empatado) Pedro Almeida, 148 (71+77), +4
26.º Gonçalo Pinto, 149 (73+76), +5
34.º (empatada) Sara Gouveia, 156 (81+75), +12
34.º (empatado) José Nicolau de Melo, 156 (76+80), +12

O 2.º Swing do Portugal Pro Golf Tour encerra-se com o San Lorenzo Classic, também junto à quinta do Lago e igualmente com 10 mil euros em prémios monetários. João Carlota já não irá participar nesse torneio.

Por Hugo Ribeiro

Lisboa, 10 de dezembro de 2018

A Federação Portuguesa de Golfe é uma pessoa coletiva de direito privado e de utilidade pública, fundada em 20 de Outubro de 1949, constituída sob a forma associativa e sem fins lucrativos.

Morada

Rua Santa Teresa do Menino Jesus Nº6, 17º andar Miraflores 1495-048 Algés Portugal

Email
Telefone Sede

(chamada p/ a rede fixa nacional)

Redes Sociais

© 2023 Federação Portuguesa de Golfe. Todos os direitos reservados